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Prática de exercícios físicos

Manter uma vida ativa antes de qualquer desordem cerebral se manifestar é o melhor dos cenários. Dessa maneira, pessoas com condições crônicas como epilepsia, esclerose múltipla e enxaqueca terão muitos benefícios com um treino prescrito e supervisionado.


A atividade física virou remédio contra 6 doenças neurológicas, veja quais:


• Alzheimer

A atividade física já é associada à diminuição do risco de desenvolver a doença, mas pode ajudar também a desacelerar sua progressão. Isso porque induz transformações no cérebro para compensar a devastação de neurônios – fenômeno que, entre outras áreas, afeta o hipocampo, responsável pelas memórias recentes. Os exercícios aeróbicos (caminhada, trote…) parecem ser os mais indicados.


• Parkinson

Nada melhor do que o exercício para estimular a produção natural de dopamina, neurotransmissor em falta no cérebro de quem tem Parkinson, desordem caracterizada por rigidez, tremores e outras alterações motoras. Também são importantes o alongamento e o fortalecimento muscular, assim como não deixar de tomar os remédios prescritos pelo médico.


• Esclerose Múltipla

Pessoas com a condição podem obter melhoras na força, no equilíbrio e na capacidade aeróbica ao fazer um treino supervisionado. Exercícios de força, em especial os que ativam a panturrilha, são essenciais para aprimorar a marcha. Práticas como caminhada e corrida, aliás, colaboram bastante para aliviar uma das queixas mais recorrentes dos pacientes, a fadiga.


• Epilepsia

A prática regular e orientada parece reduzir o número de ataques e equilibrar o cérebro. Ela aumenta os níveis de noradrenalina e endorfina, neurotransmissores com efeito protetor, e ativa o sistema opioide, que age como um inibidor das crises. Atividades aeróbicas de baixa intensidade são as mais estudadas, mas mesmo musculação e natação podem ser realizadas – só é preciso que as crises estejam controladas e haja supervisão durante a prática.


• Depressão

Na depressão, o exercício ajuda a encolher a dose dos medicamentos e até suprime a necessidade deles em casos mais leves – isso só com aval médico. Alterações fisiológicas provocadas pela doença, como aumento da inflamação, redução dos níveis de BDNF e elevação do cortisol, o hormônio do estresse, podem ser revertidas com a prática de exercícios.


• Enxaqueca

A atividade física aeróbica, combinada com o medicamento, melhora a resposta ao tratamento. Os mecanismos protetores ainda não foram confirmados, mas a principal aposta está na liberação de endorfina e serotonina, neurotransmissores que atuam como analgésicos naturais. Outro ponto é que se exercitar alivia a tensão e promove uma rotina mais regular de sono.


Siga as recomendações médicas.

Em caso de dúvidas conte com a nossa equipe de neurologistas.


Dr. Alessandro Finkelsztejn

Neuro-Oftalmologista da Neuroclínicas


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