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Riscos do Uso Excessivo de Eletrônicos por Crianças

Foto do escritor: NeuroclínicasNeuroclínicas

Agora, mais que nunca, as crianças passam cada vez mais tempo em frente de telas. Um hábito que já era comum de se ver nas últimas gerações, se intensificou ainda mais com a pandemia e o estudo por EAD, gerando vários questionamentos sobre os malefícios que isso pode trazer para a criança.


Já é de conhecimento geral que o uso em excesso de eletrônicos, principalmente por crianças, pode causar vários danos à saúde. Mas você sabe quais são eles?


Crise Epiléptica Fotossensível:


Pode ser desencadeada em crianças suscetíveis pela exposição a estímulos luminosos e a padrões repetitivos de imagens. É até cinco vezes mais comum ocorrer em crianças do que em adultos essa forma de crise epiléptica.


Danos a Visão:


Segundo estudos, a incidência de miopia precoce entre crianças aumentou significamente nos últimos tempos devido ao uso prolongado de eletrônicos. Além da miopia, a exposição excessiva a telas pode causar outros problemas de visão como hipermetropia, astigmatismo e CVS (Síndrome Visual associada ao uso de Computador).


Crises de Enxaqueca:


Podem ser desencadeadas por estimulação luminosa, ou falta de sono.


Falta de Controle Emocional:


Alto nível de frustrações, falha escolar e baixo desemprenho cognitivo também podem ser consequências do uso excessivo de computadores e outros eletrônicos.


Obesidade:


Outras complicações que podem ser causadas por ficar muito tempo sentado na frente de computadores e vídeo games é a obesidade, tendinite de polegar e trombose venosa profunda.


Agora, você já sabe quais são os danos causados por eletrônicos na saúde das crianças. Mas o que se pode fazer para impedir que eles aconteçam?


Em primeiro lugar, os pais devem estabelecer um limite de tempo de uso desses aparelhos. Segundo recomendações de especialistas, bebês, pelo menos até os 18 meses, não devem ter nenhuma exposição diária às telas. Para crianças de 2 a 5 anos é recomendado apenas uma hora por dia. Já para crianças de 6 anos ou mais, cabem aos pais estabelecerem o limite de tempo, mas é aconselhado não passar de duas horas por dia.


Infelizmente, como estamos no meio de uma pandemia e devemos manter distanciamento social, é inevitável que os filhos fiquem menos tempo em frente às telas, devido aos estudos por EAD. Mas de qualquer forma, é importante e necessário estabelecermos limites de uso e incentivarmos a prática de exercícios físicos e outras atividades fora das telas de computadores. Além disso, lembre-se que a maior referência das crianças são seus pais, por isso não adiantará você impor algo que você mesmo não faz.


Dr. Alessandro Finkelsztejn

Neuro-Oftalmologista da Neuroclínicas


 

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